terça-feira, 16 de abril de 2013

O Riki, o antigo presidente do CFD do Sporting, nem sequer é capaz de preencher o seu IRS

O presidente executivo do BES Investimento, José Maria Ricciardi, fez três correções às declarações de IRS, num montante que totaliza mais de 1,5 milhões de euros.

De acordo com o «Correio da Manhã», o banqueiro alterou as declarações de IRS relativas aos anos de 2009, 2010 e 2011. No primeiro dos três anos, em 2009, José Maria Ricciardi terá feito uma correção de 376 mil euros. No ano seguinte, voltou a fazer uma correção de 567 mil euros e em 2011 o ajuste foi de 554 mil euros.



quinta-feira, 11 de abril de 2013

União Sportinguista!

Estamos finalmente a assistir ao cair da máscara que as tenebrosas figuras que andaram a dirigir o Sporting usaram nestes últimos 17 anos. A máscara que lhes permitiu entrar no Clube e levá-lo ao estado desgraçado em que se encontra hoje.
Todos somos potenciais vítimas deste golpe desesperado: os que, julgando-se impotentes, foram saindo do Sporting ao longo desses anos, não renegando nunca a sua paixão clubística; os que, certamente de boa fé, arranjaram mil argumentos para defender a linha dominante, certamente arrependidos face aos resultados que geraram; os que lutaram e lutam incansavelmente para o denunciar.
Enfrentamos todos o mesmo desafio: resistir para que o o nosso CLUBE subsista.
A porta está aberta para entrarmos de novo no nosso Sporting. Falta entrar. Na nossa própria casa de onde fomos, paulatina e vergonhosamente, todos sendo expulsos.
O Presidente Bruno de Carvalho tem, por um conjunto invulgar de circunstâncias, o perfil para nos franquear a porta e retomar o controlo do que é nosso (e dele!). Terá, imagino, de limar arestas, terá de engolir o coração, driblar o adversário, talvez até fingir ou forjar mesmo um penálti. Mas, é certamente um aluno rápido e é ele que tem agora a chave. E já demonstrou, sem margem para dúvidas, que é nosso e quer estar connosco.
É em Bruno de Carvalho que temos de confiar para incentivar e preservar a União Sportinguista.
É urgente que esta união não seja de modo algum quebrada. É a questão mais vital neste momento, como, de resto, sempre foi, mesmo para o bando que andou a destruir o Clube ao longo destes anos. Está demonstrado de forma clara que a maioria dos sócios do Sporting queria, afinal, esta união, que Bruno de Carvalho é neste momento o seu rosto inequívoco e que é esta união que amedronta os abutres. A roquettada sobreviveu porque conseguiu ir forjando uma unidade na desunião.
É preciso que eles percebam que o Sporting é —como foi sempre— os Sportinguistas que o compõem. Nem mais nem menos. Sem eles, os abutres vão ficar com uma mão-cheia de coisa nenhuma, a deambular, sós, pelo deserto.
É preciso que eles entendam isto. Não é difícil...

Estou com Bruno, mas...

Ou percebi mal ou a conferencia de imprensa serviu só como arma de negociação. Acho pouco. Cheirou-me mais a Bruno que perdeu as eleições do que a Bruno que sabe por onde anda. Mas isso não quer dizer que não seja este o caminho necessário percorrer. Só quer dizer que a história mostra que sem preparação para a luta se prefere a capitulação, veja-se a subserviência face à troika. Para seguir este caminho o general, eleito por ter uma solução, tem que ter mais do que dizer que o inimigo é mau. Quem já sabia não ficou a saber mais, quem não sabia ficou com medo.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Três notas sobre os acontecimentos do dia ou "tudo está dado como garantia"

1 - Bruno de Carvalho anunciou a auditoria de gestão. Aquela que será porventura a mais emblemática medida do novo período que se espera que se tenha iniciado no clube foi finalmente anunciada. Não se pode considerar o cumprimento de uma promessa mas antes a reafirmação da intenção de a levar a cabo, ainda sem prazos definidos para o lançamento do concurso para a sua realização e para a entrega do relatório. Espera-se que estas questões sejam clarificadas em breve. A auditoria parece, contudo, ser a grande arma negocial junto da banca. Talvez o silêncio conivente com o passado seja a moeda de troca mais valiosa para a renegociação em curso.

2 -  Observou-se durante todo o dia uma guerra de informação e contrainformação, possivelmente indicativa de se ter chegado a um ponto de ruptura nas negociações. "Que fique claro que nem tudo o que é noticiado é verdade. Mais cedo ou mais tarde, os sportinguistas vão saber o que se passou nas negociações." disse, segundo o Correio da Manhã, Bruno de Carvalho. No Público, uma fonte do clube garantia que os 40 milhões anterioremente acordados para fazer face a necessidades de tesouraria no próximo ano e meio não seriam suficientes. Na mesma notícia, este empréstimo acordado ainda com Godinho Lopes, teria agora de ter como contrapartidas o abandono da intenção de realizar a auditoria,  e ainda, segundo outras fontes estaria em causa a entrada de dois admistradores nomeados pela banca na SAD. Face a estas propostas, e segundo o Jornal de Negócios, Bruno de Carvalho teria ameaçado com a demissão, tendo-se também colocado a possibilidade de um Plano Especial de Revitalização, para o qual basta o acordo com um credor e que a ser implementado supenderia o pagamento de todas as dívidas. Numa outra versão da história,  Bruno de Caravalho teria "ameaçado" a Banca com um AG onde a proposta seria apresentada aos sócios para serem eles a aferir da sua razoabilidade. Na Edição da Noite da SIC N, uma outra "fonte", presumo que bancária, ripostou com outra versão da história. 28 milhões de empréstimos para o próximo ano e meio. Seguidos de uma redução para metade da dívida bancária, de 240 para 120 milhões de euros, que teria como contrapartida a tranformação de títulos de dívida em instrumentos de capital. Ou seja, e se bem percebo, uma espécie de VMOCS, ou seja, se o Sporting não pagar as acções passam para os credores. O que falta nesta última versão dos acontecimentos são as contrapartidas exigidas ao Sporting. Uns dizem que as negociações continuam. Outros que acabaram em insultos. Outros ainda que chegaram a um impasse. Bruno de Carvalho acabou o dia a dizer que apenas as maturidades estão a ser negociadas. Acrescentado:"Quem ler as contas auditadas do clube percebe que está tudo dado como garantia. Por muito dinheiro que entre no Sporting, se as pessoas não quiserem, não há nenhum. É a situação que vivemos”. Ou seja, já não há nada. Nem dinheiro para pagar salários nem património para oferecer como garantia. O terreno foi completamente minado. 

3 - "Não sou um mero sócio. Sou presidente do Sporting e da SAD, tenho com isso um conjunto de deveres de sigilo. Não vou poder, de facto, dizer tudo o que queria, mas esse dever de sigilo não será para sempre" Face ao impasse das negociações, parece que esta conferência de imprensa, o anúncio da auditoria e a ameaça de submeter as propostas dos bancos aos sócios são as grandes armas negociais de Bruno de Carvalho.  No ponto em que nos encontramos o Sporting tem muito pouco a perder. Na pior das hipóteses vamos para os distritais. A banca que aposta na táctica do terror que tão bons resultados tem dado um pouco em toda a parte confia no poder do medo. Na pior das hipóteses ficam com um prejuízo de 400 milhões, um estádio inútil nas mãos e a raiva de 3 milhões de pessoas. É fazer as contas como dizia o outro.

Terrorismo financeiro

Aquilo que Ricciardi e os seus amigos não conseguiram nas urnas procuram conquistar por via da força. Depois de terem levado o clube a uma situação financeira insustentável preparam-se agora para uma longa e já esperada campanha de sabotagem económica e financeira. Desconheço os termos exactos em que decorreram as negociações e o conteúdo das exigências que estão a ser feitas à nova direcção do Sporting Clube de Portugal. Presumo que em jogo estejam três coisas. Por um lado, impedir por todos os meios a auditoria de gestão que foi desejada por quase 65% dos votos nas últimas eleições, somados os valores das votações da lista de Bruno de Carvalho e da Lista Independente para o Conselho Fiscal. Em segundo lugar, tomar pela força pelo menos a SAD. Em terceiro lugar, forçar uma situação de instabilidade a tal ponto que a nova direcção não possa concretizar o seu programa, saindo assim rapidamente descredibilizada.

No momento do voto, não tinha ilusões sobre este cenário. Esperava talvez que demorasse um pouco mais a concretizar-se. Mas Daniel Sampaio avisou rapidamente que a Hidra queria regressar ao poder em três meses. Mais do que no terreno desportivo o futuro do Sporting vai-se decidir nos próximos meses no campo económico e financeiro. Entre o NOSSO clube e os jogadores, treinadores, dirigentes e instalações, não tenho dúvidas de que o fundamental será salvar o Sporting da rede de interesses e parasitas que o colonizaram desde 1995. Se a situação chegar a um ponto em que a recém-eleita direcção do Sporting se veja obrigada a suspender o pagamento da dívida terá todo o meu apoio. Nós podemos ficar sem o Bruma, o Patrício, o Estádio e a Academia. Eles ficam com o nosso ódio eterno e 400 milhões na mão. O core-tier 1 talvez saia prejudicado. Haja coragem para enfrentar o terrorismo bancário. Eles não me desprezam mais do que eu os desprezo a eles.

A confirmar-se este cenário, a única resposta que Bruno de Carvalho pode dar, e aquilo que espero que ele faça logo à tarde, é anunciar uma auditoria de gestão. Nós vamos para os distritais, eles vão presos. Puta que os pariu! Aqui não mandam mais.

terça-feira, 2 de abril de 2013

"O Sporting é nosso outra vez!"

O meu estado de felicidade hoje não tem limites! Começou de facto uma era nova para o Sporting. O Presidente Bruno de Carvalho tinha razão: "O Sporting é nosso outra vez!"
É que não foi só ele que se sentou no banco hoje. Fomos todos nós. Este é um acto que vai marcar todo o seu mandato profundamente. A vitória de hoje, o futuro do Sporting começou aí.
Ah! e o jogo de hoje foi uma vitória sem espinhas, contra as várias equipas adversárias que estavam em campo...
Que grande noite!!!